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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Apoteose do homem


O que motiva o homem a buscar esses mistérios ocultos? E principalmente qual fim? 


Não é difícil encontrar homens e mulheres que dedicaram a vida para estudar os mistérios da natureza e das coisas superiores. Aliás muitos ramos da ciência que temos hoje são frutos de sementas que foram tão cuidadosamente plantadas a muito tempo atrás por esses iniciados.


Abordar a eterna jornada do homem, nessa busca perpétua para os mistérios. Faz-se necessário, sobretudo, lembrar que não há outro fim senão ascender para os mais elevados graus, seja de consciência, espiritualidade ou outro nome que traga essa noção de crescimento. Como muito bem retrata o um dos objetivos alquímico: a transmutação de um estado mais denso para um estado mais sutil. 


Simbolicamente essa questão, ou seja, esse objetivo está representado em muitas tradições; no cristianismo temos o batismo, simboliza a morte do velho homem para o nascimento do novo homem; na Maçonaria, temos a lapidação da pedra bruta em pedra polida; quantos aos Rosacruzes, podemos observar o desabrochar da rosa; nas antigas gravuras da idade média podemos perceber também o símbolo da ESCADA. Tal símbolo pode ser visto na “Alquimia” de Notre Dame, Paris


Tal símbolo é a lembrança secreta do objetivo dos eleitos. A escada remete ao crescimento, a evolução, a ascensão, mas acima de tudo a aproximação com o sagrado. Pois nos afastamentos da terra para ascender ao céu, e isso não acontece por acaso e nem por sorte; exige um sacrifício, exige dedicação às coisas superiores. Não é possível subir a escada sem esforço.


É bem verdade que os Iniciados são os buscadores do caminho de volta para o Uno. A reconciliação com o Sagrado. Pois não somos parte separada de algo, somos todo parte do Todo, assim está na Lei escrita pelo Mestre Três vezes Grande. Portanto somos imagem e semelhança do nosso criador, não somos criaturas a parte e separada, mas centelhas do próprio divino. Em conformidade com tal questão, o que está escrito no livro sagrado nos confere tal honra: “Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo.”


Essa busca e em última instância essa realização! Podemos chamar de APOTEOSE DO HOMEM. Tal estado está dissimulado em muitos símbolos e alegorias em muitas tradições. Uma obra de arte que remete tal coisa, pode ser percebida no capitólio nos Estado Unidos, na pintura “The Apotheosis” do artista italiano Constantino Brumidi.


Aqui está uma representação magnífica desse estado ou dessa passagem. E porque não dessa transformação. Segue a cena do filme 300 - a ascensão do império. Mesmo que por objetivo e perspectiva diferente, a linguagem simbólica ainda permanece e podemos tirar proveito disso.


A apoteose consiste em elevar alguém ao estatuto de divindade, ou seja, endeusar ou deificar uma pessoa devido a alguma circunstância excepcional. Tal conduta era muito comum no mundo antigo esta circunstância era geralmente considerada para os heróis. Há muitas lendas e história de heróis e semi-deuses na terra.


Essa jornada está representada nos Arcanos Maiores do Tarô. Todo Iniciado em sua busca, em certo momento deverá recolher-se e visitar o seu interior. Assim encerra a sigla VITRIOL. Tal momento de recolhimento é a 9º carta do tarô. É o eremita. O momento de sair e buscar no seu interior e encontrar os segredos e os deuses.



VÍDEO SOBRE O ASSUNTO: https://www.youtube.com/watch?v=Sj_E7LOwuJo




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