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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Símbolo da Cruz Ansata [Ankh]

É inegável que os símbolos egípcios têm forte influência na cultura antiga e moderna; o olho de hórus, pirâmides, todos aqueles hieróglifos despertam grande fascínio para muitos. A Cruz Ansata está nesse conjunto!

Hoje iremos explorar sobre os mistérios desse símbolo. Falar sobre a Origem, Significados, Para qual propósito poderá ser usado e etc.
Ankh, (pronuncia-se "anrr") conhecida também como cruz ansata, é uma cruz com a haste superior vertical substituída por uma alça. Existem variações primitivas, que possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas. Acredita-se que surgiu na 5ª Dinastia.

Não é difícil encontrar as representações dos deuses do Egito com o símbolo da Cruz Ansata. É o símbolo da vida, representando também a vida eterna e também vida após morte. Outra forma de interpretação, é a união dos princípio feminino e masculino, a alça oval sugere um cordão entrelaçado com essas duas polaridades, princípio fundamental para criação. Nesse sentido pode representar a união de Osíris e Ísis, que relaciona-se com a cheia periódica do Nilo, o que era de fundamental importância para a sobrevivência da civilização. De certa forma portanto representando os ciclos. Sobre seu significado há inúmeras teorias, algumas também acreditam que simboliza a ressurreição.

Evidentemente pela influência do Egito, esse símbolo foi adotado por diversas culturas.

Esse símbolo foi agregado pelos movimentos ocultistas, grupos esotéricos, e as tribos hippies do final da década de 60. Teve forte ligação com Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) quando criaram a Sociedade Alternativa. Você poderá observar o selo dessa sociedade com adaptação, dos degraus na haste inferior, que dizem simbolizar os "Degraus da Iniciação", revela-se também uma chave que abre todas as portas.
Pode ser encontrado também no grupos de bruxos contemporâneos para diversos rituais e amuletos. Portanto, esse símbolo também é muito utilizado como uma ferramenta de proteção um amuleto consagrado.



Cruz Ansata utilizada na radiestesia, pela representação em gráfico.

A Cruz Ansata também é um símbolo próximo dos Rosacruzes da AMORC. Esta organização é fundamentada na tradição egípcia; pode-se notar na estruturas de seus lojas espalhadas por todo o mundo.

Na cultura pop, o símbolo também é bem utilizado entre grupos góticos e até movimento de vampirismo, filmes e desenhos. Por exemplo: A Morte, da HQ Sandman. Dessa forma é um símbolo também muito buscado para fazer tatuagens.

Desse modo, podemos perceber que o Símbolo sofreu muitas variações o que é complementa comum com símbolos universais e antigos.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

A ÁGUIA BICÉFALA NA MAÇONARIA

A Águia Bicéfala é sem dúvida um dos símbolos mais populares da Maçonaria.
Este símbolo pode ser encontrado em vários lugares e já foi representado muitas vezes na cultura atual.
Hoje iremos conhecer um pouco mais sobre esse símbolo. O símbolo da Águia Bicéfala.


A Águia é um símbolo universal é um arquétipo. É um símbolo que carrega por analogia as qualidades do animal, enquanto o leão é o rei das selvas, o símbolo da águia representa o rei dos céus. Águia representa genericamente: a força, visão, guerreiro, realeza ou nobreza, perspicácia, o Sol, o mensageiro, divino, poder, a autoridade e etc. Por esse motivo esse símbolo é tão difundido em brasões, selos de estado, religião e etc.



Esse símbolo direta ou indiretamente pode ser encontrado em muitas culturas diferentes. É importante lembrar, que temos que ter muita cautela quando se analisa um símbolo. Pois como se trata de uma representação, podemos encontrar vários significados, origens, referentes, tendências e etc. Dessa forma essas discrepâncias poderão conduzir a análise por diferentes caminhos e muitas vezes falhos. Se você gosta desse tema sugiro assistir o vídeo SIGNOS E SÍMBOLOS já disponíveis no canal.


Esse símbolo está fortemente ligado a iconografia [A iconografia é uma forma de linguagem visual que usa imagens para representar algum tema. A iconografia estuda a origem das imagens, e como elas são expostas e formadas] de selos, brasões e escudos de muitas regiões e podem facilmente ser encontrados exemplos na internet. Além dessa visível presença em questões sociais e políticas, alguns também sugerem forte ligação com a Alquimia, nesse sentido todo o aspecto esotérico que incorpora no símbolo.


Mas antes de entender o símbolo em questão, ou seja, o símbolo que representa o Rito Escocês Antigo e Aceito, é fundamental ter bases de seus influências histórica. 

ORIGEM 


É evidente que não teremos uma extensa aula de história, arqueologia e cultura, mas entender certas influências que o símbolo teve na história da humanidade poderá dá um norte confiável e aceitável para um compreensão mais detalhada. 


Temos a presença desse símbolo na Europa: a águia bicéfala hitita. Águia de Lagash, com suas duas cabeças, que são vistas em diversos monumentos do antigo Império Hitita. 


Já na Idade Média ocidental temos a sua presença no Império Bizantino. 

As cabeças da águia direcionadas para lados opostos representavam o poder e a nobreza sobre o Oriente e sobre o Ocidente. 

A cor amarela traz uma relação com a glória das guerras, vencidas pelos disciplinados exércitos gregos e os grandes imperadores e generais. 
Na pata esquerda vemos um PUNHAL, que representa arma de guerra;
Na pata direita a coroa que representa a potência.

Bem sabemos o poder que um símbolos têm de passar uma mensagem, principalmente um propósito.


Podemos lembrar também a presença dessa símbolo no Império Russo. Chegando por lá nas bandeiras, estandartes e escudos em 1452. Basicamente para passar a mensagem de poder.


Brasão da Federação Russa atual - Em dezembro de 2000, foi adotado o novo escudo russo: Sob o pano de fundo vermelho do escudo heráldico, a águia bicéfala é encimada por duas coroas pequenas e uma grande. As coroas estão ligadas por uma fita. 

MAÇONARIA


Depois de perceber que tal símbolo é tão antigo, algumas associam a maçonaria e subentendem que tal marca histórica do símbolo atribui ao REAA uma antiguidade e sobretudo um mistério muito maior. 


Evidente que tal marca histórica influenciou sua escolha para o Rito, porém não tendo este ligação direta com tais fatos.



Para que se compreenda a adoção de tal símbolo, é necessário voltar à origem do REAA, no Rito de Perfeição, então praticado na França:



“Na década de 50 do século XVIII, a maçonaria conhecida como “escocesa” estava se desenvolvendo rapidamente na França, dominando a política interna da maçonaria naquele país. Foi então que, em 1756, surgiu o Conselho dos Cavaleiros do Oriente, dirigido por maçons da classe média, com o intuito de organizar os Graus Superiores. 
Já os maçons da classe alta e da nobreza, não desejando ficar para trás e deixar os opositores ganharem poder, criaram o Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente. Ora, um ”Supremo Conselho“ soa mais do que um simples ”Conselho”, “Imperadores” são mais do que simples ”Cavaleiros”, e ”Oriente e Ocidente“ é o dobro do que apenas ”Oriente”! Dessa forma, esse Supremo Conselho conseguiu prevalecer, se tornando a “incubadora” do Rito de Perfeição, com seus 25 graus, os quais posteriormente serviram de base para o Rito Escocês Antigo e Aceito.”



Portanto, por causa do Império Romano que governou o Oriente e Ocidente, inspirou o então Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente.

Foi adicionado a Coroa para simbolizar a “nobreza” dos imperadores.

Porém somente com o surgimento do Supremo Conselho do Rito Escocês em Charleston, EUA. Foi adicionado o triângulo com o número 33; a adição da águia americana. 











Fonte:


Águia bicéfala, https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guia_bic%C3%A9fala, acessado e dispónível em 04/06/2020.



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