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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O que torna sua vida feliz?




Quando alguém te pergunta: O que torna sua vida feliz?



O ser humano tende a quantificar tudo em sua volta, logo você chegará à conclusão que: o que fez o seu dia feliz foi alguns momentos do mesmo. Um momento que você está com alguém, um momento que reencontrou alguém, algo que te fez sorrir e todas as coisas que possibilitam a elevação do seu estado. É isso chamamos de alegria. Toda essa elevação nos leva a aceitar que é consequência do amor. Ora! Se a vida vale apena é porque amamos!

O amor é algo complexo. Você sabe exatamente o que sente quando está triste, você sabe exatamente o que é a dor, mas quando você reflete sobre amor, é deferente. Quando alguém disser que te ama, interpele!...Por que você ama? Para que amar? O que sentes?

Naturalmente seguirei a fala do Prof. Clóvis para desvendar esse sentimento, tomarei como base três grandes pensadores: Platão, Aristóteles e por ultimo, porém não menos importante Jesus.

Platão diz que amor é o desejo! Amamos o que desejamos.

Amamos o emprego que não temos; amamos o carro que ainda não temos, isto pode ser sintetizado no ditado popular: “A grama do vizinho é sempre mais verde!”. O capitalismo tem muito a agradecer ao amor de Platão, por que aquilo que você compra não tem valor nenhum, você estará sempre condicionado a desejar mais! Platão deu a esse sentimento a palavra “Eros”. Claro que você irá questionar: Que absurdo! Dizer que o amor é somente o desejo. Isso porque, é o mesmo que afirmar que: se você ama alguém é porque deseja, e se esse desejo acabar, o amor também acaba. Talvez esse possa ser um motivo pelo qual tantos relacionamentos não deram certos, porque o amor era somente um desejo.

Nesse momento Aristóteles nos convida a uma reconciliação com o presente. Sócrates diz que devemos amar o que já temos. Viver o seu momento, ser feliz com algo que já temos e ser feliz com si próprio. A esse amor Aristóteles chama de “Filia”, mas não tem como ter alegria o tempo todo!

Jesus agora nos apresenta um novo amor, o amor “Ágape”. Algo que Éliphas Lévi diz em seu livro “A Chave dos Grandes Mistérios” que é o gesto mais elevado do homem, e uma condição que é extraída do próprio amor do criador, o fundamento que todas as religiões deveriam se apoiar; para isso Levi chama de Caridade. O amor ágape é colocar a felicidade do outro à sua frente, está diretamente ligado ao ato e não a um sentimento como costumamos achar. Quando o mestre Jesus diz que: “Devemos amar o nosso inimigo”, ele não está falando para ter sentimento por ele, mas trata-lo como nós gostaríamos de sermos tratados, James C. Hunter nos ensina no livro: O Monge e o Executivo.

Vemos o amor ágape em muitos lugares, por exemplo: se acontecer um incêndio algumas pessoas após se salvarem, voltam para tentar salvar outras pessoas, arriscando suas vidas, muitas vezes por impulso.

Eis aqui um segredo para a vida! Devemos sempre ter um objetivo, devemos desejar sempre algo, porém não podemos deixar a vida passar tentando viver um futuro. Devemos procurar algo que nos tragam alegrias para o dia a dia. Devemos agradecer por algo que já temos, mas para transcender devemos olhar para o próximo, só assim o homem compreende a vida.



Bibliografia:



Palestra de Clóvis de Barros Filho: https://www.youtube.com/watch?v=iFhwMrbHt3o


Hunter, James, O Monge e o Executivo, Sextante.


Lévi, Éliphas, A Chaves dos Grandes Mistérios, Pensamento.




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