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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A Verdadeira Religião - A Chave dos Grandes Mistérios




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"A Chave dos Grandes Mistérios De acordo com Henoch, Abraão, Hermes Trismegisto e Salomão"
-Eliphas Levi




A Chave dos Grandes Mistérios

(La Clef des Grands Mystères) - 1859


Olá pessoal, já está disponível no Canal “Gabriel Wendel” o 3º vídeo falando sobre o Livro “A Chave dos Grandes Mistérios”, só para lembrar esse livro reúne uma seleção de artigos escrito por Eliphas Levi ( 8/02/1810 - 31/05/1875). Um grande ocultista do século XIX.

O Livro “A Chave dos Grandes Mistérios” nos convida a refletir importantes temas: Verdadeiro Deus, Verdadeira Religião, Razões para os Mistérios e outros assuntos que tratarei posteriormente. Esses temas são as bases para qualquer indivíduo que busca as respostas sobre os segredos da vida. Após tratar sobre o tema Verdadeiro Deus, no vídeo “Mistérios” e sobre a “Teologia Proféticas dos Números”; Agora veremos o que tem a nos dizer Eliphas Levi, sobre a Religião.


ARTIGO II
Solução do segundo problema
A Verdadeiro Religião


"A religião existe na humanidade como no amor. É única como ele.
Como ele, existe ou não existe nesta ou naquela alma; mas, seja aceita ou negada, está na humanidade, está, portanto, na vida, está na natureza, é incontestável diante da ciência e mesmo diante da razão.
A verdadeira religião é a que sempre existiu, que existe e que sempre existirá.
Podem-nos dizer que a religião é isto ou aquilo; a religião é o que é. A religião é ela, e as falsas religiões são superstições dela copiadas, dela emprestadas, sombras mentirosas dela própria."

"É interessante a constatação que para os místicos/ocultistas Deus, normalmente é representado pelo TODO, ou seja, não como definir algo com imensurável, qualquer qualidade estaria limitando esse TODO, diante disso, encontramos aqui uma forma diferente de ver a religião, essa nova forma é a Caridade! É uma necessidade básica do ser humano, buscar as coisas superiores, e que os dogmas e as religiões em si, são somente métodos de se religar com o TODO. Uma vez que uma religião não emprega o espírito da Caridade, essa seria apenas uma forma distorcida da Verdadeira Religião."

“Uma só coisa evidentemente divina manifestou-se para todos no mundo. É a caridade."

"A obra da verdadeira religião deve ser a de produzir, conservar e difundir o espírito de caridade. Para alcançar esse objetivo, é preciso que ela própria tenha todas as características da caridade, de modo que se possa bem defini-la, nomeando-a de caridade organizada.”


Faço duas perguntas para você refletir agora...
Você pratica de alguma forma a Caridade?
E sua religião?


Essas perguntas devem ser levadas a sério, pois qualquer fé sem obra, é uma fé morta!

Chegamos ao 3º artigo, este irá falar sobre a necessidade do mistério e que a fé é essa aspiração ao desconhecido. Levi colocará em cheque os atributos da Fé e da Razão, perceberemos que ambas tentam demonstrar a realidade de sua forma.


Assista o vídeo sobre o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=yjvVr7fs4Xs


ARTIGO III
Solução do terceiro problema
Razão dos Mistérios


“Sendo a fé a aspiração ao desconhecido, o objeto da fé é absoluta e necessariamente o mistério.
Para formular suas aspirações, a fé é forçada a emprestar do conhecido aspirações e imagens.
Mas ela especializa o emprego dessas formas ao reuni-las de uma maneira impossível na ordem conhecida.”


“O objeto da fé é um problema de matemática onde o x escapa aos procedimentos de nossa álgebra.
As matemáticas absolutas provam somente a necessidade e, por conseguinte, a existência desse conhecido representado pelo x intraduzível.
Ora, por mais que a ciência avance em seu progresso indefinido, mas sempre relativamente finito, nunca encontrará na língua do finito a expressão completa do infinito. O mistério é, portanto, eterno.”



É comum os materialistas denegrir a fé, e defender que somente a razão pode explicar a realidade, mas o que é realidade? No nível material, somente os que nossos cinco sentidos podem saber, mas, por exemplo, um poema, ele é apenas as letras organizadas, claro que não! Há algo mais sutil e abstrato em um poema, e isso não é real?

A razão não pode ter o domínio da verdade absoluta, a razão não pode afirmar como tudo começou.

“Primeira Causa”. Foi a expressão usada por Darwin para descrever esse momento impalpável da Criação. Ele provou que a vida evoluía constantemente, mas não conseguia imaginar como o processo começou. Em outras palavras, a teoria de Darwin descrever a sobrevivência do mais apto, mas não a chegada do mais apto.

Mas afinal que está correto a razão ou a fé? Vocês não esperem que eu responda algo de tamanha responsabilidade, não é? Recorrerei ao “Caibalion”


"Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados"
(O Caibalion)


Não existe verdades absolutas, a fé e a razão estão tentando explicar a mesma coisas com métodos diferentes.


“Se não existisse, seria preciso inventá-la. Mas, se um homem fosse capaz de inventar o espírito de caridade, teria também inventado Deus. A caridade não se inventa, revela-se por suas obras, e é então que se pode gritar com o Salvador do mundo: Felizes os que têm o coração puro, pois verão a Deus! Entender o espírito de caridade é ter a inteligência de todos os mistérios.”



Levi, também toca em um ponto muito importante, os dogmas arbitrários. As coisas que distanciam da Verdadeira Religião:


“Quando sentirem novamente a necessidade de acreditar, quando seu coração revoltar-se por sua vez contra a tirania de uma razão falseada, quando se cansarem das frias abstrações de seu dogma arbitrário, das vãs observâncias de seu culto sem efeito, quando sua comunhão sem presença real, suas igrejas sem divindade e sua moral sem perdão os aterrorizarem enfim, assim que ficarem doentes da nostalgia de Deus, não se levantarão como o filho pródigo e não virão jogar-se aos pés do sucessor de Pedro dizendo-lhe: Pai, pecamos contra o céu e contra vós, já não somos dignos de ser chamados vossos filhos, mas incluí-nos ao menos entre vossos mais humildes servidores.”


Assista o vídeo sobre o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=yjvVr7fs4Xs

Fecharemos com esse citação:


Solução do último problema
Separar a religião da superstição e do fanatismo



“A superstição, da palavra latina superstes, sobrevivente, é o símbolo que sobreviveu à ideia, é a forma preferida à coisa, é o rito sem razão, é a fé tornada insensata, porque se isola. E, por conseguinte, o cadáver da religião, a morte da vida, é a inspiração substituída pelo embrutecimento.



O fanatismo é a superstição apaixonada, seu nome vem da palavra fanum, que significa templo, é o templo colocado no lugar de Deus, é a honra do sacerdote substituída pelo interesse humano e temporal do padre, é a paixão miserável do homem explorando a fé do crente.”


Assista o vídeo sobre o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=yjvVr7fs4Xs





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