É incrível como o Egito refletiu sua imagem e conhecimento pela a história da humanidade. Muitos pensadores e verdadeiros ícones da nossa história como: Tales, Pitágoras, Platão, Sólon, Plotino e outros, foram em busca desses conhecimentos.
Dentre todos os Grandes Mestres do Egito Antigo, há um que certamente foi tão grande quando as pirâmides, que até hoje reverbera sua majestade, sua magnificência, suas dimensões e proporções. Seu nome é Hermes Trimegisto.
Sua presença causou tanto impacto no Egito, que mais tarde foi transformado no deus Thot, representado com a cabeça de íbis, é o deus do conhecimento, da escrita, música e da magia. No pensamento mais racional dos Gregos e Romanos, ele se transfigurou no deus Hermes ou Mercúrio.
A figura que temos hoje do Mago com chapéu estrelado, em seu laboratório estranho, com porções e vidros, certamente é um presente dos Alquimistas da idade média, como bem disse Lúcia Helena Galvão (Professora e Filosofa na Nova Acrópole).
Nos dias atuais não faltam lembretes; a Contabilidade usa o Caduceu de Hermes como símbolo. Há uma lenda Judaica que diz que Hermes foi Mestre de Abraão. Catedrais na Europa têm referências sobre Hermes, dentre elas a Catedral de Siena, na Itália. Em quase todas as religião direta ou indiretamente estão os traços dos princípios fundamentais que regem o universo, e aqueles que conhecem os segredos herméticos sempre observam a presença da iluminação universal.
O Egito é uma terra de mistério e grandiosidade. Não é atoa, que nas ruas do Cairo eles falam: “O homem teme o tempo, e o tempo teme as pirâmides...”
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